domingo, 10 de junho de 2012

O dia em que a vadiagem virou direito por Justiça.


Antonio Candido proclama, volta e meia, que não participa mais publicamente do mundo: não faz observações sobre política, nem lê obras contemporâneas, por exemplo.  Quem perde, claro, é o mundo.

Nada mais escreve. "Só revejo prova de livro. É a vida comum de um aposentado". Para não soar eufêmico, reforça o autorretrato: "Sou um velho vadio". 

Nada mais justo.
E na arte de reproduzir, não basta ter má fé.

Reproduzo hoje uma matéria excelente! De Claudio Leal para a Terra Magazine sobre o professor. Aliás, a quem eu devo, por obrigação moral, reservar um espaço maior aqui neste feudo. Em breve!


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Insisto em Desgraciliar: Relatos da Sequidão.

Não resmunguem.

Graciliano passou pelo Senado. Talvez não concordasse com ninguém por lá, de fato. Reclamaria do ambiente e iria sentar lá fora, cruzar as pernas, fumar um Selma pensando: ''inútil". Sem achincalhe. Mesmo assim, Virgílio (PSDB), Suplicy (PT) e Renan Calheiros (PMDB), tomaram a  palavra pra falar do homem. Aliás, palavra, que foi meio, meio que o preso, viajante, meio calvo e ateu se expressou.
                                                                                                                                                        
                                                                           Na foto: Portinari recebendo, aos aplausos de Graciliano Ramos e colegas, Carnê de membro do PCB das mãos de Luis Carlos Prestes. 1946